sábado, 7 de março de 2009

Provocando...


O importante é ressaltar que, para conhecer como o outro experimenta a vida, faz-se necessário o exercício sensivelmente difícil de sairmos de nós mesmos. Há que nos desdobrar-nos, revirarmos, suspendermos preconceitos, criticarmo-nos, abirmo-nos a certa violação de habitus sagrados e solidificados da sociedade do “eu”. Experiência intestina e radicalmente relacional da intercriticidade. (MACEDO, 2006)

Para refletir e comentar:
Faça uma analogia entre a citação do professor Roberto Macedo, e o movimento de pesquisa que será desenvolvido por você no estágio de práticas pedagógicas no ensino fundamental.

6 comentários:

Ludopedagogia disse...

Esta reflexão do professor Roberto Macedo, nos faz entender que para entendermos o outro devemos nos despir de nossos conceitos, pré-conceitos, ansiedades particulares. Devemos olhar o outro não do ponto de vista de nossas necessidades e vontades, que molda e cria expectavias que satisfaçam nossas vontades pessoais e egoístas. temos que compreender que no momento do estágio estaremos diante de diferentes mundos e contextos. São pessoas com religiões, condição social e cultural diferentes da nossa e entre si. Nós temos o papel de promover a igualdade de direitos, sem padronizar as pessoas, moldando ao nosso ideal de comportamento. Precisaremos no momento do estágio, usar um "óculos de raio X" que nos ajude a compreender as individualidades e necessidades das pessoas que estaremos regendo em sala de aula. Deveremos muitas vezes, "Calçar os sapatos" deles, para entendermos os porquês dos acontecimentos. Portanto, ao estagiário pesquisador caberá trazer na bagagem, além da teoria, a sendibilidade, a simplicidade, o amor, a dedicação, o discernimento. E acima de tudo... A Ética!

Estágio Reflexivo disse...

RESPOSTA A PROVOCAÇÃO
Para o autor (MACEDO, 2006) é necessário conhecermos pessoas ou até mesmo o nosso próprio “eu”. Aceitar a nossa condição de ser humano, com características positivas e negativas de identidade é preciso ter sensibilidade. Colocarmos em algum momento a situação de vida do outro em primeiro plano para nossas vidas é um fator indispensável. Precisamos de deslocamento, de transposição e até mesmo “humanização”, no mais íntimo significado desta palavra. Destruir conceitos prontos de heranças traumáticas posta por uma sociedade que em alguns casos corrompe, são fundamentais para o inicio da experimentação. Libera-se de estigmas, de preconceitos solidificados de geração a geração, experiências mal vividas, conduzidas por forte concentração de violação e castração, são pressupostos para conduta de quem precisa conhecer-se, identificar-se e de auto-afirmação. Portanto só iremos conseguir através da experimentação.
Jamille Barbosa, VIII Semestre de Pedagogia

Silvia Letícia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Silvia Letícia disse...

Essa citação me fez pensar na importância do professor considerar a bagagem cultural do seu aluno. Quando isso ocorre, a aprendizagem se torna interessante e significativa. O professor não é o detentor do saber. Todos possuem saberes e é fundamental respeitar os saberes e as individualidades de cada um. A escola precisa estabelecer uma relação entre os saberers curriculares e as experiências sociais dos alunos. No estágio, poderemos considerar as questões sócio-culturais que envolvem a escola e seus alunos (pesquisadas e estudadas durante o período de observação) para auxiliar nosso trabalho em sala de aula. Dessa forma, o ensino-aprendizagem não será baseada numa metodologia mecância e autoritária e sim numa metodologia prazeroza e enriquecedora.

LUCIANO MEDRADO disse...

Todos nós trazemos um mundo ou o mundo dentro de nós. É impossível tecer comentários e até juízos de valor sobre alguém ou alguma coisa sem nos desprendermos desta condição. Ninguém é neutro. Mas dentro da perspectiva do enunciado é mister para compreender o outro suspender sim os nossos juízos pré concebidos. Cada pessoa ou "coisa" se revela a preenhe de significados pessoais. O outro é sempre totalmente outro e diferente de mim. E precisa haver respeito nisso.
Entender o outro na sua condição de outro é uma maneira de uma convivialidade humana desejada. Gostei quando o professor Macedo utilizou a palavra "suspender" para se referir ao ato cognoscível. Conhecer o não igual a mim é realizar este exercício constante de suspenção de conceitos prontos e estabelecidos para ir ao encontro do outro, experimentá-lo em sua individualidade-singularidade e saber aprender com ele. Esta é uma tarefa de disciplina para amenizar tantos estereótipos que amarram o viver humano.

Anônimo disse...

Esse pensamrnto do autor nos leva a debruçar em nossa consciência, enquanto seres sociais,refletir sobre es nossas inter-relações com o proximo apontando a necessidade de estamos abertos para novos conhecimentos que se faz mediante ao auto-conhecimento de nossos limitações e capacidades de estar sempre pronto para supreamos a nos mesmos e ir adentrando no "mundo desconhecido" para no final das contas percebermos que foi bom ter a oportunidade de superar mais uma etapa, quer seja da vida, quer seja profissional, quer seja na vida a doisou quer seja até mesmo no Estágio,o qual se configura como um momento impar na nossa formação acadêmica, mais qus precisamos nos encontramos recptivos ao novo e precebermos que podemos e devemos contribuir para a aprimoração do outro.
Portanto, posso definir o rstagio de pesquisa como um momento de trocas não apenas de saberes nas de compreensão e didicação por parte de todos os sujeitos envolvidos nesse processo.