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A Etnografia da Escola caracteriza-se por considerar aspectos relacionados à dimensão cotidiana da escola e da comunidade que faz parte de sua área de abrangência, enfatizando, sobretudo, os elementos culturais e dos segmentos que nela atuam direta ou indiretamente.
Compreender a escola não significa compreender só o que está escrito ao âmbito institucional. As pequenas ações do dia-a dia, não captadas pelos registros documentados, também podem nos dar indicadores significativos sobre a escola. È necessário que façamos um “zoom” neste espaço educacional e na comunidade de seu entorno, desvelando seus acertos e desacertos, conhecendo o modo de vida dos atores que nela atuam e interferem.
A escola precisa estar sensível às práticas educativas que nunca são registradas nos diários de classe preenchidos pelos professores. Há fazeres aos quais a “história oficial” da escola está alheia. Há saberes e práticas da comunidade que a escola ignora,. No entanto, estes fazeres , estes saberes e práticas interferem no seu dia a dia. Subjacentes a eles podem estar mecanismos de dominação, de resistência, de opressão, de contestação que são facilitadores ou dificultadores de implantação do projeto político – pedagógico da escola. Nesse sentido, o conhecimento da realidade escolar, dos seus atores sociais – seus valores, crenças, atitudes, modos de ver e sentir o contexto em que vivem – não pode se limitar à mera análise de documentos oficiais ou ao levantamento de dados feitos sem o necessário olhar atento à “vida miúda” da escola.
Nesse sentido o período de observação revela a necessidade de os alunos da disciplina de Estágio levantarem dados quali-quantitativos que permitam uma “leitura de mundo” mais aprofundada do contexto escolar. Por esta razão, aproveitamos o potencial das técnicas etnográficas para uma investigação sistemática do cotidiano escolar. Uma escola democrática parte do princípio da autonomia e da participação – há muito tempo defendido pelos movimentos sociais quanto pelos educadores – e a etnografia revela justamente os condicionantes da participação.
Caderno Escola Cidadã
Compreender a escola não significa compreender só o que está escrito ao âmbito institucional. As pequenas ações do dia-a dia, não captadas pelos registros documentados, também podem nos dar indicadores significativos sobre a escola. È necessário que façamos um “zoom” neste espaço educacional e na comunidade de seu entorno, desvelando seus acertos e desacertos, conhecendo o modo de vida dos atores que nela atuam e interferem.
A escola precisa estar sensível às práticas educativas que nunca são registradas nos diários de classe preenchidos pelos professores. Há fazeres aos quais a “história oficial” da escola está alheia. Há saberes e práticas da comunidade que a escola ignora,. No entanto, estes fazeres , estes saberes e práticas interferem no seu dia a dia. Subjacentes a eles podem estar mecanismos de dominação, de resistência, de opressão, de contestação que são facilitadores ou dificultadores de implantação do projeto político – pedagógico da escola. Nesse sentido, o conhecimento da realidade escolar, dos seus atores sociais – seus valores, crenças, atitudes, modos de ver e sentir o contexto em que vivem – não pode se limitar à mera análise de documentos oficiais ou ao levantamento de dados feitos sem o necessário olhar atento à “vida miúda” da escola.
Nesse sentido o período de observação revela a necessidade de os alunos da disciplina de Estágio levantarem dados quali-quantitativos que permitam uma “leitura de mundo” mais aprofundada do contexto escolar. Por esta razão, aproveitamos o potencial das técnicas etnográficas para uma investigação sistemática do cotidiano escolar. Uma escola democrática parte do princípio da autonomia e da participação – há muito tempo defendido pelos movimentos sociais quanto pelos educadores – e a etnografia revela justamente os condicionantes da participação.
Caderno Escola Cidadã
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